A direita e os seus dois chefes provaram hoje a sua pequenez com ataques soezes e má criação.
A derrota da sua moção de rejeição estava definida à partida e seria de esperar que fosse ainda em torno do programa de governo que viessem intervenções com algum conteúdo que revelassem a sua coerência como oposição, definindo um estilo que lhes viesse a marcar a legislatura.
Sobre isso nada se viu a não ser que o que se viu fosse isso. E então será de esperar um lamentável arrastamento das mágoas de derrotados, numa ladainha a que não faltarão tiques fascizantes.
Não quero ser despropositadamente contundente com tal afirmação mas das amostras já analisadas o ódio e o espírito de révanche é o que domina o discurso.
PS, PCP, BE e PEV não lhes seguiram as pisadas - como talvez desejassem - e revelaram-lhes o ridículo e a pequenez. O Ministro das Finanças foi pouco alternativo à política feita pela direita e devia ter marcado mais essa distância.