Nunca vemos nos media referências ao pastoreio a não ser para aspectos que pouco reflectem as condições de vida e trabalho dos pastores.
No final do mês passado em reunião promovida pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) uma reunião de pastores das regiões do Basto, Tâmega e Gerês foram denunciados o atraso no pagamento das ajudas comunitárias, a demora na análise técnica dos projectos, os brutais encargos com as questões de sanidade animal que se colocam nas várias regiões, a redução da área de pastoreio nos baldios imposta pelo Governo cessante e pela UE, a aplicação dos produtos fitofarmacêuticos e a sua obrigatoriedade decorrente da lei, bem como o licenciamento camarário que termina no próximo dia 31 de Dezembro para todos os produtores pecuários.
Tudo isto foi objecto de várias intervenções dos participantes, que não deixaram e manifestar a sua satisfação pela nomeação do badalo como património mundial.