"Life is ours to be spent,
not to be saved."
D.H. Lawrence (escritor inglês, 1885-1930)
"Life is ours to be spent,
not to be saved."
D.H. Lawrence (escritor inglês, 1885-1930)
A responsabilidade pelo
desencadear da violência foi da responsabilidade de Netanyahu que, talvez
queira sair desta provocação em escalada como defensor do povo judeu ameaçado,
que lhe garanta apoio no Knesset para formar governo, o que não tem estado a
conseguir.
Os incidentes começaram em duas
áreas de Jerusalém Oriental ao mesmo tempo. Continuar aqui.
A primeira foi perto da Mesquita Al-Aqsa.
Mais uma vez a perseguição aos
fiéis palestinianos no Domo da Rocha - domo da mesquita – com espancamentos e
tiros, levaram à entrada da polícia na mesquita, que provocou destruições que,
prontamente os palestinianos repararam. Esta cena repete-se há anos. Só que
desta vez a violência foi maior. A ocupação também impõe restrições ao povo de
Jerusalém e impede-o de realizar as orações e praticar o culto na Mesquita de
Al-Aqsa. A polícia israelita passou a receber ordens para impedir que jovens e
crianças lá vão, e às vezes impõe apenas aos maiores de 60 anos a permissão de
entrar na Mesquita. A deportação de Jerusalém é praticada periodicamente e por
decisões dos tribunais alinhados com o governo. Por exemplo, o sheik Raed
Salah, que assumiu a prefeitura do município de Umm al-Fahm, vem sofrendo
repetidas ordens de afastamento da mesquita de Al-Aqsa e prisões periódicas,
devido à sua descoberta das escavações a que a mesquita está sujeita e à sua
posição contrária às medidas de profanação de Jerusalém e de judaização
sionista.
Na figura em baixo figura a mesquita e também,em baixo à esquerda, o muro das lamentações judaico.
Desde que o projeto sionista teve
início na Palestina, e desde a ocupação britânica há cerca de cem anos, a
mesquita Al-Aqsa está ameaçada de judaização, mas o povo de Jerusalém e da
Palestina e os seus apoiantes têm travado essas conspirações.
Jerusalém, entretanto ocupada por
Israel, e, em particular, a Cidade Velha e a Mesquita de Al-Aqsa, são expostas
diariamente a múltiplas formas de racismo.
Esta mesquita, bem como o Domo da
Rocha, tornaram-se símbolos do movimento nacionalista palestiniano. Mesmo
quando o estado de Israel conquistou Jerusalém Oriental em 1967, e procedeu à
reunificação da cidade, manteve a administração da mesquita nas mãos dos
muçulmanos
A tentativa israelita de fazer
judeus e muçulmanos partilharem a mesquita de Al-Aqsa como local de culto vai
contra as normas e tradições internacionais. A Mesquita de Al-Aqsa é dos
palestinos, e os ocupantes sionistas não tem direito nenhum a ela.
Os habitantes de Jerusalém sofrem
com a falta dos direitos mais básicos, de modo que a ocupação lhes impõe, por
exemplo, taxas que chegam a centenas de milhares de dólares para conceder uma
licença de construção, sem falar que a espera por esta se arrasta por muitos
anos. A ocupação também impõe restrições ao povo de Jerusalém e impede-o de
realizar as orações e praticar o culto na Mesquita de Al-Aqsa. A polícia
israelita passou a receber ordens para impedir que jovens e crianças lá vão, e
às vezes impõe apenas aos maiores de 60 anos a permissão de entrar na Mesquita
de Al-Aqsa. A deportação de Jerusalém é praticada periodicamente e por decisões
dos tribunais alinhados com o governo. Por exemplo, o sheik Raed Salah, que
assumiu a prefeitura do município de Umm al-Fahm, vem sofrendo repetidas ordens
de afastamento da mesquita de Al-Aqsa e prisões periódicas, devido à sua
descoberta das escavações a que a mesquita está sujeita e à sua posição
contrária às medidas de profanação de Jerusalém e à judaização sionista.
A segunda área de incidentes foi no bairro palestiniano de Sheikh
Jarrah, onde várias famílias árabes estão a ser despejadas para nesses
locais serem construídos colonatos judeus. Esta decisão, baseada na
consideração de que no passado tinham ali vivido judeus, quando da formação do
estado de Israel, em 1948, passando a zona a ser ocupada pelos palestinianos.
Este “direito” foi judicialmente contestado e o tribunal israelita que a está a
julgar a questão adiou uma decisão, o que foi encarado pelos palestinianos como
uma pequena vitória. Os palestinianos manifestaram-se nas ruas de Sheik Jarrah
contra este novo roubo de terrenos palestinianos, a que a polícia respondeu com
repressão e tiros. No local, junto à Porta de Damasco (porta norte da cidade
velha) realizou-se também uma manifestação de centenas de judeus
fundamentalistas em resposta ao apelo “Morte aos árabes!”, slogan que foi repetido ao longo de horas.
Depois disto na faixa de Gaza, o Hamas, que foi eleito democraticamente
para dirigir este território, tem lançado rockets sobre várias cidades de
Israel. Nesta sexta-feira em que escrevo já morreram dezenas de palestinianos e
doze judeus. Israel atacou na quinta-feira por ar e por terra junto a Gaza,
tendo usado 160 aviões (!!).
Os israelitas estarem a ser
atingidos em várias cidades provocou já o medo, resultante disso e das
manifestações dos israelitas árabes, em solidariedade com os palestinianos, em
várias cidades, com múltiplas situações de violência de parte a parte, que lhes
retira a segurança em que têm vivido, lado a lado com os árabes.
Netanyahu quer esmagar os
palestinianos mas já ele e outros o tentaram antes. E apesar das muitas mortes
e sofrimentos atrozes, não o conseguiram.
O Secretário de Estado
norte-americano, Anthony Blinken e a
chanceler alemã, Angela Merkl, referiram-se a estes incidentes como
reconhecendo o direito de Israel se defender. Mas não foram tão compreensíveis
com o direito dos palestinianos se defenderem das agressões israelitas.
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A grande discoteca de Cuba - a Feira Internacional do Cubadisco, decorrerá de 15 a 23 de maio na sua
edição de 2020-21, que contempla produções fonográficas e audiovisuais de dois anos, e se valida como
autêntico presente, de e para quem ama e defenda música cubana.
Há sete anos, a 2 de Maio de
2014, milícias neonazis ucranianas incendiaram a Casa dos Sindicatos de Odessa,
provocando a morte a 42 trabalhadores e jovens antifascistas que ali se haviam
refugiado.
O massacre foi emblemático do
rumo seguido na Ucrânia após o golpe de Estado de Fevereiro daquele ano, na
sequência da manifestação na Praça Maidan, e da ascensão das forças nazi-fascistas,
com o apoio da UE e dos EUA.
Foram então recuperados símbolos,
personagens e valores que tinham, antes da 2.ª Guerra, contribuído para o apoio
aos projectos nazis da Alemanha. O ensino do russo nas escolas foi proibido (a Ucrânia, antes da independência foi uma das repúblicas soviéticas) e
os habitantes de origem russa perseguidos (Crimeia, Donetsk e Luhansky). A
Crimeia declarou a independência e propôs a sua integração na Rússia que foi aceite.
Para se defenderem das agressões do exército ucraniano as outras duas regiões
declararam também a independência e a pressão do exército aumentou, o que
originou a que a população ameaçada criasse milícias de autodefesa que contribuíram para algum
regresso à normalidade da vida, pelo respeito que têm imposto às forças de Kiev.
Os EUA e a EU são responsáveis
pelo apoio ao renascimento de um ambiente fascista na Ucrânia, que se tem
reafirmado, entre outras coisas, por manifestações em sucessivos desfiles, como o que as fotos em baixo ilustra, ocorrido, a meio desta semana, na marcha promovida na
capital ucraniana por grupos nacionalistas de extrema-direita para assinalar o
78.º aniversário da criação da 14.ª Divisão de Granadeiros da Waffen-SS,
conhecida como divisão Galícia e do nascimento do seu chefe Stepan Bandera.
A abrilabril sublinha que, na passada 3ª feira, “os manifestantes avançaram pelo centro da cidade, na quarta-feira à noite, com faixas, bandeiras e símbolos da divisão, que lutou lado a lado com os nazis durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto algumas mulheres levavam flores amarelas e azuis, as cores da bandeira nacional da Ucrânia.
No final, penduraram uma faixa numa ponte em que se mostrava soldados com uniforme nazi e se lia «a Ucrânia não esquecerá o soldado com o leão dourado na manga», em alusão ao emblema da divisão da Waffen-SS composta por voluntários ucranianos. De acordo com a RT, a Polícia bloqueou o trânsito para possibilitar a passagem da marcha”.
Manifestações idênticas ocorreram
na Polónia.
As economias da UE e da zona do euro estão a enfrentar uma segunda recessão em pouco mais de um ano, continuando a encolher nos primeiros três meses de 2021, de acordo com estimativas preliminares divulgadas pelo Eurostat.
O produto interno bruto (PIB) dos 19 países que compartilham o euro contraiu 0,6% de janeiro a março, enquanto a economia da UE em geral caiu 0,4%, informou o escritório de estatísticas ontem. Em termos anuais, a economia da área do euro encolheu 1,8%, enquanto a produção no onjunto dos 27 países diminuiu 1,7%.
Mapa do crescimento PIB (GDP em inglês)
A UE e a área do euro enfrentaram declínios nos últimos três meses de 2020, quando uma nova onda de Covid-19 atingiu o continente. Isto significa que a região está novamente em recessão técnica, definida como dois trimestres consecutivos de crescimento negativo.
A Europa está agora numa recessão de duplo mergulho, uma situação em que uma recessão é seguida por uma recuperação de curta duração e outra recessão. A primeira recessão aconteceu no primeiro semestre de 2020, quando a crise do coronavírus levou a bloqueios que fecharam a maioria dos negócios, antes de se recuperar no terceiro trimestre.
A maior economia do bloco, a Alemanha, estava entre os três membros da UE que enfrentaram as maiores contrações em janeiro-março. A Alemanha tem o maior decréscimo anual do PIB depois de Portugal e Espanha, que se situa em 3%. A economia alemã também caiu 1,7% em relação ao trimestre anterior.
No entanto, alguns economistas apontam que a situação deve melhorar ainda este ano, já que as vacinações ajudarão os governos a aliviar as restrições relativas ao coronavírus e a impulsionar a recuperação.
(RT, 30/04/21)