Assad almoça com militares na frente de combate |
Os Jihadistas em Alepo disseram há dois dias ter conseguido romper o cerco
que lhes é imposto pelo exército sírio, mas, pelo contrário, estão a sofrer aí pesadas perdas e
retrocessos, de acordo com o governo da Síria que, por seu lado, conseguiu
abrir noutras zonas da cidade corredores para ajuda humanitária com o apoio do
exército russo.
A
agencia síria SANA referiu hoje que aviões de combate arrasaram dezenas de veículos
blindados equipados com metralhadoras e outros carregados com munições dos terroristas
no campo norte de Alepo. A mesma agencia referiu que a força aérea russa e
síria continuam a concentrar golpes nos combóios de equipamentos dos grupos
terroristas no sul de Aleppo, destruindo 5 veículos blindados na periferia das
academias m ilitares, 7 veículos equipados com metralhadoras no eixo de Khan
Toman, 11 veículos e um carro no eixo de
Zerbeh e 14 veículos blindados no eixo Saraqeb-Alepo.
Combates |
Todas as
estradas e eixos na zona de operacões no sul de Alepo estão completamente debaixo
do fogo das unidades do ejército e das
forças armadas em coordenação e cooperação com a forçaa aérea síria e russa.
Existem mais de 250 mil civis que vivem cercadas nas zonas
controladas pelo terroristas de Alepo. Para acudir ao seu sofrimento, Moscovo e
Damasco lançaram uma operação humanitária de grande escala na semana passada,
abrindo três corredores de fuga para os civis e um para jihadistas que desejem
depôr as armas.
As forças do governo envolveram-se em combate com a Jabhat
Al-Nusra e ouras sucedâneas do Dasesh e Al-Qaeda pelo controle do complexo
militar Ramousah que inclui um certo número de academias militares nos
arredores no sudoeste de Aleppo, perto da cidade de Ramuseh.
Depois de um dia cheio de combates, os ataques teriam sido
repelidos com o uso da força aérea e da artilharia, tendo os terroristas sofrido
"perdas" em "violentos combates"" pelo complexo depois
de alguns deles terem passado através das linhas do exército.
A ofensiva contra o complexo militar começou sexta-feira com
os extremistas a tentarem romper o cerco das forças do governo que foi imposta
no mês passado. Se tomassem o controle do complexo e mantivessem a cidade de
Ramuseh, que tem um grande arsenal do governo, teria permitido aos terroristas
romper o cerco do lado oriental das partes controladas pelo governo em Aleppo
ocidental. Também iria cortar a ligação do exército sírio com a estrada do sul
que se dirige à capital Damasco.
À medida que a batalha se desenrolava, dois grupos
terroristas disseram que tinham rompido o cerco do governo. A Frente al-Nusra,
que recentemente se rebatizou como Jabhat Fatah al-Sham, disse em comunicado
online que "lutadores de fora da cidade se reuniram aos seus combatentes
de dentro da cidade, e o trabalho prossegue para estabelecer controle sobre as
restantes posições a quebrar o cerco. "
Outro comandante, designado pela Reuters como "grupo
rebelde mais moderado", disse à agência que o cerco tinha sido quebrado,
mas disse que que a questão não "está fácil." Não dando conta de outros sucessos dos
rebeldes, a Reuters observou que os meios de batalha em curso que, mesmo que
uma passagem foi aberta "estaria longe de ser segura."
De acordo com uma fonte militar citada pela agência chinesa
Xinhua, estão em curso intensas batalhas
em todas as frentes no sul Aleppo, com o exército a declarar a área como
uma "zona aberta militar."
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