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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Prossegue a batalha de Alepo e combates noutros pontos




Assad almoça com militares na frente de combate
Os Jihadistas em Alepo disseram há dois dias ter conseguido romper o cerco que lhes é imposto pelo exército sírio, mas, pelo contrário, estão a sofrer aí pesadas perdas e retrocessos, de acordo com o governo da Síria que, por seu lado, conseguiu abrir noutras zonas da cidade corredores para ajuda humanitária com o apoio do exército russo.
A agencia síria SANA referiu hoje que aviões de combate arrasaram dezenas de veículos blindados equipados com metralhadoras e  outros carregados com munições dos terroristas no campo norte de Alepo. A mesma agencia referiu que a força aérea russa e síria continuam a concentrar golpes nos combóios de equipamentos dos grupos terroristas no sul de Aleppo, destruindo 5 veículos blindados na periferia das academias m ilitares, 7 veículos equipados com metralhadoras no eixo de Khan Toman, 11 veículos e um carro no eixo  de Zerbeh e 14 veículos blindados no eixo Saraqeb-Alepo.
Combates
Todas as estradas e eixos na zona de operacões no sul de Alepo estão  completamente debaixo do  fogo das unidades do ejército e das forças armadas em coordenação e cooperação com a forçaa aérea síria e russa.
 
Existem mais de 250 mil civis que vivem cercadas nas zonas controladas pelo terroristas de Alepo. Para acudir ao seu sofrimento, Moscovo e Damasco lançaram uma operação humanitária de grande escala na semana passada, abrindo três corredores de fuga para os civis e um para jihadistas que desejem depôr as armas.
As forças do governo envolveram-se em combate com a Jabhat Al-Nusra e ouras sucedâneas do Dasesh e Al-Qaeda pelo controle do complexo militar Ramousah que inclui um certo número de academias militares nos arredores no sudoeste de Aleppo, perto da cidade de Ramuseh.
Depois de um dia cheio de combates, os ataques teriam sido repelidos com o uso da força aérea e da artilharia, tendo os terroristas sofrido "perdas" em "violentos combates"" pelo complexo depois de alguns deles terem passado através das linhas do exército.
A ofensiva contra o complexo militar começou sexta-feira com os extremistas a tentarem romper o cerco das forças do governo que foi imposta no mês passado. Se tomassem o controle do complexo e mantivessem a cidade de Ramuseh, que tem um grande arsenal do governo, teria permitido aos terroristas romper o cerco do lado oriental das partes controladas pelo governo em Aleppo ocidental. Também iria cortar a ligação do exército sírio com a estrada do sul que se dirige à capital Damasco.
À medida que a batalha se desenrolava, dois grupos terroristas disseram que tinham rompido o cerco do governo. A Frente al-Nusra, que recentemente se rebatizou como Jabhat Fatah al-Sham, disse em comunicado online que "lutadores de fora da cidade se reuniram aos seus combatentes de dentro da cidade, e o trabalho prossegue para estabelecer controle sobre as restantes posições a quebrar o cerco. "
Outro comandante, designado pela Reuters como "grupo rebelde mais moderado", disse à agência que o cerco tinha sido quebrado, mas disse que que a questão não "está fácil."  Não dando conta de outros sucessos dos rebeldes, a Reuters observou que os meios de batalha em curso que, mesmo que uma passagem foi aberta "estaria longe de ser segura."
 
De acordo com uma fonte militar citada pela agência chinesa Xinhua, estão em curso intensas batalhas  em todas as frentes no sul Aleppo, com o exército a declarar a área como uma "zona aberta militar."

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