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terça-feira, 14 de julho de 2015

Por detrás da dívida grega, por Thierry Meyssan


Nota inicial do editor - Não se admirem os meus leitores e amigos com o peso que dou à Grécia no que aqui escrevo. Acho que o que se está ali a passar, para o bem e para o mal, é muito relevante também para nós mas também sobre a luz que lança sobre os seus actores.

O debate actual sobre a dívida grega deu lugar a todo o tipo de ameaças, primeiro contra o governo Tsípras, depois contra os eleitores gregos. Abstendo-se de entrar numa discussão sobre a parte odiosa desta dívida, Thierry Meyssan analisa aqui a campanha internacional contra a saída da Grécia da zona euro. Ele lança luz sobre o projecto histórico da União e do euro, tal como foi formulado, em 1946, por Churchill e Truman, para acabar por concluir que a Grécia está hoje em dia armadilhada pelo ambiente geo-político internacional e não pela sua situação económica.
 
Importa recordar que o Jean-Claude Juncker, que se indignou pela convocação do referendo grego, que qualificou de «traição», foi o mesmo que se viu  forçado a demitir-se das suas funções de Primeiro-ministro do Luxemburgo quando se provou a sua pertença à rede de espionagem Gládio, da Aliança Atlântica. Um ano depois… tornava-se presidente da Comissão Europeia. Eles circulam, claro...
 

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