O putativo candidato a 1º Ministro, aliás figura constitucionalmente inexistente a que se faz olho grosso para facilitar a "alternância" no quadro de um "arco da governação", que também não se enxerga na lei fundamental, saiu-se esta semana com uma máxima cujo sentido não vislumbro. Disse o ex-autarca de obra mal-feita em Lisboa, que "o radicalismo ideológico deste governo é semelhante ao de ...Vasco Gonçalves"!!! Nem mais.
Poderia ter dito semelhante ao de Salazar, Spínola, Carlucci ou do Bispo de Braga do tempo do PREC. Ou mesmo de alguns correligionários seus. Para já não falar de Sá Carneiro. Não. Deu-lhe para ali.
Talvez seja para enxertar na campanha eleitoral um tema de fractura no campo democrático. Mas é tão ronceiro e tão baixinho.
Todos sabemos porque lhe dói aí. Por ter sido um período de entusiasmo, de avanço do país, de conquistas em tantos campos, muitos das quais ainda hoje perduram. Pela minha parte adiarei esta questão lá mais para a frente. Não caio na esparrela.
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