De repente, persistem durante
dias em lugar destacado nos principais midia internacionais alguns nomes de
eventuais implicados em onze milhões e meio de documentos divulgados pelo
escritório de advogados panamenho Mossack Fonseca.
Das personalidades políticas que
neles figuram contam-se o novo rei da Arábia Saudita, o Presidente do Congresso
Brasileiro, Eduardo Cunha, que está a tentar promover o impeachement de Dilma, o Presidente da Islândia, Sigmundur Davíð
Gunnlaugsson, o actual presidente argentino, Mauricio Macri, o actual
presidente ucraniano, Piotr Poroshenko ou o presidente dos Emiratos Árabes
Unidos, Khalifa bin Zayed bin Sultan Al Nahyan. Tambémlá estão anteriores primeiros-ministros
da Georgia, Jordania, Catar, um anterior vice-presidente iraquiano, un ex-emir
do Catar, um ex-presidente do Sudão.
No
entanto os “nossos” media continuam a referir a presença de Putin (que não está
lá…) o que foi uma grave violação dos deveres dos jornalistas condicionados
pelas empresas em que trabalham. A inclusão do presidente russo só pode ser
entendida como a tentativa de reduzir a popularidade internacional de Putin
pela derrota do Daesh na Síria ou tentar influenciar a opinião pública russa na
perspectiva de próximas eleições.