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terça-feira, 5 de abril de 2016

Os papéis do Panamá e a putinofobia dos midia internacionais


De repente, persistem durante dias em lugar destacado nos principais midia internacionais alguns nomes de eventuais implicados em onze milhões e meio de documentos divulgados pelo escritório de advogados panamenho Mossack Fonseca.

Das personalidades políticas que neles figuram contam-se o novo rei da Arábia Saudita, o Presidente do Congresso Brasileiro, Eduardo Cunha, que está a tentar promover o impeachement de Dilma, o Presidente da Islândia, Sigmundur Davíð Gunnlaugsson, o actual presidente argentino, Mauricio Macri, o actual presidente ucraniano, Piotr Poroshenko ou o presidente dos Emiratos Árabes Unidos, Khalifa bin Zayed bin Sultan Al Nahyan. Tambémlá estão anteriores primeiros-ministros da Georgia, Jordania, Catar, um anterior vice-presidente iraquiano, un ex-emir do Catar, um ex-presidente do Sudão.

No entanto os “nossos” media continuam a referir a presença de Putin (que não está lá…) o que foi uma grave violação dos deveres dos jornalistas condicionados pelas empresas em que trabalham. A inclusão do presidente russo só pode ser entendida como a tentativa de reduzir a popularidade internacional de Putin pela derrota do Daesh na Síria ou tentar influenciar a opinião pública russa na perspectiva de próximas eleições.