O 1º de Maio, que este ano assinala 130 anos da luta abnegada e do massacre dos operários de Chicago que se batiam pelas oito horas de trabalho, realiza-se num novo quadro político que, ainda com alcance limitado, permitiu concretizar importantes aspirações dos trabalhadores.
Como salientou a CGTP-IN no seu manifesto para este Dia do Trabalhador, isso foi possível pela luta e pela intervenção e iniciativa dos partidos que, numa nova relação de forças, constituem maioria na AR, salientando
– a reposição dos quatro feriados,
– o fim progressivo da sobretaxa do IRS,
– o anúncio das 35 horas para os trabalhadores da Administração Pública,
– o descongelamento de pensões,
– a reposição de complementos de reforma e do direito de transporte para trabalhadores das empresas
públicas de transportes
– o alargamento do abono de família,
– o aumento do salário mínimo nacional, do complemento solidário para idosos e do rendimento
mínimo.
– a reposição dos quatro feriados,
– o fim progressivo da sobretaxa do IRS,
– o anúncio das 35 horas para os trabalhadores da Administração Pública,
– o descongelamento de pensões,
– a reposição de complementos de reforma e do direito de transporte para trabalhadores das empresas
públicas de transportes
– o alargamento do abono de família,
– o aumento do salário mínimo nacional, do complemento solidário para idosos e do rendimento
mínimo.
No plano interno o CDS estrebucha, procurando recuperar apoios com o linguarejar populista e tentando meter uma cunha nos entendimentos assinados pelo PCP com o PS. Também a Comissão Europeia não disfarça nas suas atitudes o incómodo com as inovações políticas no nosso país, acentuando perdas de soberania e atitudes dirigistas. Os riscos de uns e outros podem e devem ser reduzidos com o acentuar das novas atitudes governamentais pela recuperação de salários pensões e outros direitos e uma nova política económica que aposte na produção, no desenvolvimento e dê robustez à libertação do garrote das dívidas e dos deficites.
A consciência que vários sectores da nossa sociedade dos riscos para a continuidade da pátria soberana por razões internas que podemos trabalhar e outras externas que poderemos tentar influenciar, terá que ser clara no que respeita aos consensos que defende. Consensos já o país viu e ao que nos fizeram chegar. Mas a seriedade, o carácter popular do que se defende e um patriotismo exigente, poderão dar outro sentido a palavras que como essa se desgastaram nas ilusões perdidas.
Para que se dar novo fôlego à confiança nas lutas de todos os dias, vamos sair às ruas, depois daquelas que terão sido das maiores manifestações do 25 de Abril.
A consciência que vários sectores da nossa sociedade dos riscos para a continuidade da pátria soberana por razões internas que podemos trabalhar e outras externas que poderemos tentar influenciar, terá que ser clara no que respeita aos consensos que defende. Consensos já o país viu e ao que nos fizeram chegar. Mas a seriedade, o carácter popular do que se defende e um patriotismo exigente, poderão dar outro sentido a palavras que como essa se desgastaram nas ilusões perdidas.
Para que se dar novo fôlego à confiança nas lutas de todos os dias, vamos sair às ruas, depois daquelas que terão sido das maiores manifestações do 25 de Abril.