Os ataques do Daesh agravaram os seus atentados na Síria, no Iraque e também em África. Os atentados do passado dia 28 de Maio nas cidades de Tartous e Jablé, na Síria, atingiram essencialmente civis e foram particularmente sangrentos.
Massacre em Tartous, na Síria, realizado pelo Daesh |
Ao mesmo que parte dos dois grupos terroristas se transfiguram em organizações que reclamam ser parte nas conversas, a Rússia tem-se oposto nas negociações a esse truque.
Por outro lado, de forma clara, e
revalorizando as organizações sírias de fora do país, EUA, França e Inglaterra
procuram dar importância a reclamações de que Assad seja afastado agora, que
não se aceitem os progressos no terreno do exército sírio que resultem de ataques
a grupos “moderados” e a não participarem em próximas eleições os partidários
do presidente. O que contraria as bases em que assentou o início das
conversações.
Por
seu lado a Turquia não quer que os EUA se aliem aos curdos do norte da Síria para
combater o Daesh, coisa que estes não estão interessados em aceitar porque
sendo estes curdos adversários do governo sírio isso lhes permite ter um acréscimo
de influência sobre as negociações de paz.
Este impasse pode dar força à
idéia de o fracasso de Genebra dever
ser seguido por uma retoma das negociações intra-sírias, com aqueles que o
desejem, isto é, sem os grupos pró-Sauditas, mas com os Curdos.
Entretanto os
EUA, a NATO e a UE não deviam diabolizar o exército sírio no seu esforço para
retomar as cidades mais importantes. Entre os novos interlocutores é que se
deveria estabelecer uma plataforma de transição.
O
exército iraquiano está a retomar as principais cidades na mão dos terroristas
que quer no Iraque quer na Síria utilizam os cidadãos residentes como escudos,
os perseguem e fuzilam, quando querem sair do teatro de guerra, lhes pilham os
bens e a pouca comida que resta e até vendem no facebook as cidadãs como escravas
sexuais!...
Uma
firme resistência contra o terrorismo e permitir a estes países destruídos
respirarem para em paz retomarem as suas economias e crescimento são a chave
para o problema.