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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Contratos de associação de escolas: direita ao ataque, com o apoio da generalidade da comunicação social

A direita saiu a terreno para dizer que os contratos de associação com os colégios privados devem prosseguir tal como têm estado a funcionar mesmo quando ultrapassem a área de intervenção definida nos contratos, indo disputar alunos ao ensino público a outras zonas, com as quebras de frequência das escolas deste e mantendo um subsídio por aluno superior ao custo para os contribuintes de um aluno na escola pública.

Estudantes pobrezinhos reivindicam privilégio de "poderem optar"

 
Os contratos de associação são estabelecidos em situações onde exista falta de oferta do ensino público mas no governo Passos Coelho as "parcerias público-privadas" tornaram-se moeda corrente, na sequência do veto a um modelo do anterior governo, de José Sócrates, em final de mandato, e que este deixou ser pirateado pela diligência presidencial "porque não queria ter problemas com a Igreja".

Disse a direita que se não mantivessem todos os apoios a todos os colégios e externatos "as crianças mais pobres seriam prejudicadas por não poderem optar por um melhor ensino nesses estabelecimentos. Hipocrisia sacripanta! Então e os filhos de pais ricos que deixaram de pagar propinas que conseguiram que fossem os contribuintes as pagarem?  Querem poder "optar" à custa do erário público. Então e a exploração dos trabalhadores dos colégios que não foram equiparados aos seus colegas da rede pública?

Há tanta história mal contada! E até vem um porta-voz da conferência episcopal a incentivar à luta dois colégios contra o governo!

Algum decoro se perdeu e ficou claro que esta operação faz parte de um plano mais vasto, com actores internos e comunitários para derrubar o governo.
Eles que tirem daí a idéia. O governo tem o apoio maioritário na AR e nos portugueses que o elegeram.