A direita saiu a terreno para dizer que os contratos de associação com os colégios privados devem prosseguir tal como têm estado a funcionar mesmo quando ultrapassem a área de intervenção definida nos contratos, indo disputar alunos ao ensino público a outras zonas, com as quebras de frequência das escolas deste e mantendo um subsídio por aluno superior ao custo para os contribuintes de um aluno na escola pública.
Estudantes pobrezinhos reivindicam privilégio de "poderem optar" |
Os contratos de associação são estabelecidos em situações onde exista falta de oferta do ensino público mas no governo Passos Coelho as "parcerias público-privadas" tornaram-se moeda corrente, na sequência do veto a um modelo do anterior governo, de José Sócrates, em final de mandato, e que este deixou ser pirateado pela diligência presidencial "porque não queria ter problemas com a Igreja".
Disse a direita que se não mantivessem todos os apoios a todos os colégios e externatos "as crianças mais pobres seriam prejudicadas por não poderem optar por um melhor ensino nesses estabelecimentos. Hipocrisia sacripanta! Então e os filhos de pais ricos que deixaram de pagar propinas que conseguiram que fossem os contribuintes as pagarem? Querem poder "optar" à custa do erário público. Então e a exploração dos trabalhadores dos colégios que não foram equiparados aos seus colegas da rede pública?
Há tanta história mal contada! E até vem um porta-voz da conferência episcopal a incentivar à luta dois colégios contra o governo!
Algum decoro se perdeu e ficou claro que esta operação faz parte de um plano mais vasto, com actores internos e comunitários para derrubar o governo.
Eles que tirem daí a idéia. O governo tem o apoio maioritário na AR e nos portugueses que o elegeram.
Disse a direita que se não mantivessem todos os apoios a todos os colégios e externatos "as crianças mais pobres seriam prejudicadas por não poderem optar por um melhor ensino nesses estabelecimentos. Hipocrisia sacripanta! Então e os filhos de pais ricos que deixaram de pagar propinas que conseguiram que fossem os contribuintes as pagarem? Querem poder "optar" à custa do erário público. Então e a exploração dos trabalhadores dos colégios que não foram equiparados aos seus colegas da rede pública?
Há tanta história mal contada! E até vem um porta-voz da conferência episcopal a incentivar à luta dois colégios contra o governo!
Algum decoro se perdeu e ficou claro que esta operação faz parte de um plano mais vasto, com actores internos e comunitários para derrubar o governo.
Eles que tirem daí a idéia. O governo tem o apoio maioritário na AR e nos portugueses que o elegeram.