Conheci Nicolau Breyner quando, antes do 25 de Abril, fazia alguns turnos de segurança com os seus cães, na sede da CDE no Campo Pequeno, depois de termos tido algumas "visitas" de pides.
O seu percurso é conhecido de todos nós. Foi um artista muito completo no teatro, cinema e televisão, onde mais se fez sentir a sua capacidade de inovação. Alguém deveria escrever um livro, para além do que já foi editado e da entrevista que a RTP lhe fez, sobre o que o país beneficiou com a sua obra, particularmente na televisão e cinema. Essa seria, com o não deixar cair no esquecimento, as melhores homenagens que nós e gerações vindouras lhe poderão prestar.
Não o Panteão, façam favor de o respeitarem como ele respeitaria a memória de outros artistas destas três áreas que não puderam beneficiar do conhecimento público a que pôde ter acesso como Fernando Gusmão, José de Castro, António Pedro, Fernando Amado, Mário Feliciano, Luzia Maria Martins, Carlos Porto, Fernanda Alves, Fernanda Lapa, Carlos Fernando, Artur Ramos, João Villaret, Fernando Ribeiro, António Feio, Raul Solnado, Mário Barradas, Carlos Wallenstein, Isabel de Castro, Mário Jaques, entre outros.