Número total de visualizações de páginas

sábado, 10 de outubro de 2015

A guerra contra a Síria é por causa de Assad?


 
A diabolização de Assad é uma história de mentiras e insinuações. Da mesma forma não existe "guerra civil" e uma oposição moderada. Se existe tem que se revelar. A Síria tem sido vítima de contínuos atentados e destruições de cidade por parte de uma organização, o Estado Islâmico, constituída por mercenários, iniciada numa reunião em 2013 entre alguns terroristas conduzida pelo falcão republicano, John Craig. Treinado pela Turquia, com armas obtidas pela Arábia Saudita e beneficiando do sistema de espionagem de Israel, o grupo terrorista e quem o apoia são responsáveis pelas chacinas mais bárbaras, pela destruição física de cidades, por muitos milhares de mortos, pela destruição criminosa de peças de cultura da antiguidade.
Os países ocidentais, face a estas evidências, e utilizando bases na Turquia, desencadearam um ataque "contra terroristas", de facto dirigido para o massacre de curdos, como ontem numa manifestação pela paz na Turquia, o que levou a Síria a pedir o apoio em ataques aéreos ao EI e a intervenção de tropas russas no terreno, que decorre com êxito na liquidação dos terroristas e das suas bases.
 
Voltando a Assad, importa referir que a sua família pertence ao Islão tolerante da orientação Alawid.
As mulheres sírias têm os mesmos direitos que os homens ao estudo, à saúde e à educação.
Na Síria as mulheres não são obrigadas a usar burca. A Chária (lei Islâmica) é inconstitucional.
A Síria é o único país árabe com uma constituição laica e não tolera os movimentos extremistas islâmicos.
Cerca de 10% da população síria pertence a alguma das muitas confissões cristãs presentes desde sempre na vida política e social.
Noutros países árabes a população cristã não chega a 1% devido à hostilidade sofrida.
A Síria é o único país do Mediterrâneo que continua proprietário da sua empresa petrolífera, que não quis privatizar.
A Síria tem uma abertura à sociedade e cultura ocidentais como nenhum outro país árabe.
Ao longo da história houve cinco Papas de origem síria. A tolerância religiosa é única na zona.
Antes da guerra civil era o único país pacífico da zona, sem guerras nem conflitos internos.
A Síria é o único país árabe sem dívidas ao Fundo Monetário Internacional.
A Síria foi o único país do mundo que admitiu refugiados iraquianos sem nenhuma discriminação social, política ou religiosa.
Bashar Al Assad tem um suporte popular extremamente elevado.
Sabia que a Síria possui uma reserva de petróleo de 2500 milhões de barris, cuja exploração está reservada a empresas estatais?
Talvez agora consiga compreender melhor a razão de tanto intere$$e da "guerra civil" na Síria e de quem a patrocina ...

1 comentário:

  1. É isso!

    E também isto:

    " nos últimos tempos a Síria e o que de terrível por lá continua a acontecer deixou de ser o facto dominante referido pelos telenoticiários portugueses quanto àquele país: a tónica noticiosa passou a ser a tragédia designável e designada por «o drama dos refugiados». Não será de estranhar muito que assim tenha acontecido: o caso é que «o drama dos refugiados», e até não apenas dos refugiados sírios mas eventualmente também de refugiados de outras origens, pode ameaçar tornar-se um dia o «drama de uma Europa» que durante séculos dominou e sobre-explorou os vastíssimos territórios ao Sul do Mediterrâneo, semeando guerras e fomes de que embolsou proveitos e de que se arrisca a colher agora amargo fruto. De qualquer modo, acontece que a Síria propriamente dita e não apenas os sírios que de lá tentam escapar voltou a ser referida pela TV. Porque, ao que se diz, a aviação russa (e parece que também a aviação francesa) interveio contra o chamado Estado Islâmico, o que é obviamente um abuso porque quem tem direito a bombardear qualquer ponto do mundo é a força aérea norte-americana e mais nenhuma. A coisa agrava-se, porém, quando a notícia surge como foi dada pela TVI24: «bombardeamento russo a opositores financiados pela CIA». Isto é: de súbito, surge na televisão portuguesa, embora pequenina e fugaz, a informação que permite compreender a raiz ou, se se preferir, a semente ou o adubo da insurreição armada contra Bashar-al-Assad, esse grandessíssimo ditador que não segue o exemplo dos muitos ditadores bons que são amigos e protegidos de Washington, que tem a audácia de manter com a Rússia um entendimento já herdado do pai assassinado. Informação que surge discreta, é certo, em rodapé no ecrã dos televisores. Mas surge e é lida, os telespectadores têm olhos e por vezes reparam em pormenores fugidios. Têm olhos e cabeça para entenderem." escrito por Correia da Fonseca no "Avante"

    ResponderEliminar