"A via [de diálogo] que parou em 1995 [com o assassínio de Rabin] continua mais do que nunca a ser a de hoje", afirmou Anat Ben Nun, porta-voz da associação "Paz Agora", acrescentando que a violência "está completamente ligada à via que não foi retomada depois de 1995".
Jerusalém, os territórios ocupados e Israel estão expostos a uma onda de violência, que, desde 1 de Outubro, já causou a morte a 53 palestinianos e árabes israelitas e a oito israelitas.
Primeiro-ministro em 1992, Yitzhak Rabin foi assassinado em 4 de Novembro de 1995, às mãos de um fanático judeu ortodoxo, Yigal Amir, que se opunha aos acordos de Oslo, de 1993, que criaram a Autoridade Palestiniana.
Os acordos, assinados na capital norueguesa, sob a mediação do ex-Presidente norte-americano Bill Clinton, valeram, em 1994, o Prémio Nobel da Paz a Yitzhak Rabin, ao então Presidente de Israel Shimon Peres e ao antigo líder palestiniano Yasser Arafat.
Já em 16 de Agosto se realizara outra grande manifestação com mais de dez mil pessoas convocada pelos mesmos organizadores: e os partidos de oposição de esquerda Meretz, a ONG "Paz Agora", e o Hadash (Partido Comunista de Israel).
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