tag:blogger.com,1999:blog-2195986257692304534.post8321943115877550076..comments2024-01-10T09:35:21.920+00:00Comments on antreus: A guerra contra a Síria é por causa de Assad?António Abreuhttp://www.blogger.com/profile/05733221675652928541noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-2195986257692304534.post-55577030982039577492015-10-10T15:45:44.368+01:002015-10-10T15:45:44.368+01:00É isso!
E também isto:
" nos últimos tempos...É isso!<br /><br />E também isto:<br /><br />" nos últimos tempos a Síria e o que de terrível por lá continua a acontecer deixou de ser o facto dominante referido pelos telenoticiários portugueses quanto àquele país: a tónica noticiosa passou a ser a tragédia designável e designada por «o drama dos refugiados». Não será de estranhar muito que assim tenha acontecido: o caso é que «o drama dos refugiados», e até não apenas dos refugiados sírios mas eventualmente também de refugiados de outras origens, pode ameaçar tornar-se um dia o «drama de uma Europa» que durante séculos dominou e sobre-explorou os vastíssimos territórios ao Sul do Mediterrâneo, semeando guerras e fomes de que embolsou proveitos e de que se arrisca a colher agora amargo fruto. De qualquer modo, acontece que a Síria propriamente dita e não apenas os sírios que de lá tentam escapar voltou a ser referida pela TV. Porque, ao que se diz, a aviação russa (e parece que também a aviação francesa) interveio contra o chamado Estado Islâmico, o que é obviamente um abuso porque quem tem direito a bombardear qualquer ponto do mundo é a força aérea norte-americana e mais nenhuma. A coisa agrava-se, porém, quando a notícia surge como foi dada pela TVI24: «bombardeamento russo a opositores financiados pela CIA». Isto é: de súbito, surge na televisão portuguesa, embora pequenina e fugaz, a informação que permite compreender a raiz ou, se se preferir, a semente ou o adubo da insurreição armada contra Bashar-al-Assad, esse grandessíssimo ditador que não segue o exemplo dos muitos ditadores bons que são amigos e protegidos de Washington, que tem a audácia de manter com a Rússia um entendimento já herdado do pai assassinado. Informação que surge discreta, é certo, em rodapé no ecrã dos televisores. Mas surge e é lida, os telespectadores têm olhos e por vezes reparam em pormenores fugidios. Têm olhos e cabeça para entenderem." escrito por Correia da Fonseca no "Avante"Rogério G.V. Pereirahttps://www.blogger.com/profile/06439394490702406927noreply@blogger.com