Querem cortes sociais, de
salários, pensões, da saúde, educação, a continuação de despedimentos na Função
Pública, continuidade nas privatizações. Não querem os primeiros passos que
foram dados em sentido contrário com o actual governo. E chegam a dizer que se
o governo moderar as suas opções nestes campos, tenha problemas no seio dos
participantes dos acordos que sustentam este governo, e isso ponha em causa a
maioria parlamentar que o sustenta e crie instabilidade (!).
Uma destas “agências de
“notação”, a Fitch, chega mesmo a
ameaçar desclassificar Portugal nos ratings
que manipula com critérios essencialmente políticos para condicionar as
decisões dos países. Tal como o fazem as outras “agências”.
Mas não estaremos nós lembrados
dos atestados de saúde que deram a grandes bancos multinacionais
norte-americanos nas vésperas das suas falências, na sequência da crise do sub-prime? Cobriram então, com a
cumplicidade de quem conhecia bem essas situações, um bando de criminosos. E
foram cúmplices com a passagem da crise daí decorrente para a Europa todo o
mundo.
Porque deveríamos seguir os
conselhos destes membros de uma grande associação criminosa, para além de que
só pretendem o degradar das condições no nosso país, ao nível de emprego,
rendimento das famílias, economia, funções sociais do Estado?
E o representante da Comissão
Europeia não reconhece a falência que foram as anteriores políticas de
resgates, e que vários países europeus não estão na disposição de aceitar mais imposições
desse tipo?
Os portugueses não aceitarão os diktats de todos eles.