Na sua visita deste mês de
Janeiro à Arábia Saudita, Egipto e Irão, o presidente chinês teve uma
intervenção contrária ao modelo de guerras e agressões que estão em curso no
Médio Oriente.
Na sede da Liga Árabe e nos
contactos com esses três países, Xi Jinping, defendeu que para parar a
instabilidade na região, havia que optar pelo desenvolvimento, encontrando em
comum novas áreas de crescimento, através da iniciativa a que chamam “Um
cinturão e uma Rota”, que recria face às realidades dos nossos dias a antiga
“Rota da Seda”, tão vantajosa que foi para a Eurásia.
Nos últimos anos a China assinou
contratos de engenharia de 46,4 mil milhões de dólares e elevou em muito as
relações comerciais com vários países, estabeleceu um novo plano quinquenal com
a Arábia Saudita, acordos sobre a construção de um novo corredor no Canal do
Suez e sobre a construção da nova capital administrativa do Egipto.
Um responsável do IEEI confirmou
que esta cooperação , assente numa plataforma de diálogo entre as diferentes
regiões e civilizações, pode reforçar a confiança entre os países da antiga
Rota da Seda.
O retomar da idéia da Rota da Seda, expressa a importância que esta teve para as trocas comerciais e para o contacto de civilizações que interagiam como parceiros comerciais. É impossível imaginar que se tivessem desenvolvido e florescido civilizações como o Egipto antigo, a Mesopotâmia, a China, a Pérsia, a India e mesmo Roma, sem este intercâmbio. E, sem dúvida que ela está na origem do mundo moderno.
O retomar da idéia da Rota da Seda, expressa a importância que esta teve para as trocas comerciais e para o contacto de civilizações que interagiam como parceiros comerciais. É impossível imaginar que se tivessem desenvolvido e florescido civilizações como o Egipto antigo, a Mesopotâmia, a China, a Pérsia, a India e mesmo Roma, sem este intercâmbio. E, sem dúvida que ela está na origem do mundo moderno.
Por outro lado, o investigador principal do Centro Regional de Estudos
Estratégicos do Egito, Ibrahim el-Ghitany, disse durante uma entrevista
concedida ao Diário do Povo que os países do Médio Oriente estão a “olhar para
o Oriente” e têm grande interesse pelo desenvolvimento das relações económicas
e comerciais com a China. Para ele, o Médio Oriente já não é dominado pelas
empresas europeias e norte-americanas.
Xi referiu que “ a
China promove as conversações de paz no Oriente Médio e que em vez de pocurar
estabelecer uma esfera de influência, a China convida todas as nações da região
a comprometerem-se na iniciativa ‘Um Cinturão e Uma Rota’ para viabilizar uma
rede de parcerias de benefício mútuo”.
E também que
“A China e as nações
árabes deveriam ser construtoras da paz, agentes do desenvolvimento,
impulsionadoras da industrialização, apoiantes da estabilidade e parceiras nos
intercâmbios entre os povos do Oriente Médio,”