Peter Villax, um dos signatários, com Durão Barroso |
Um manifesto dito "dos 100" juntou-se ontem ao velório dos que ainda queriam o ressuscitar de Passos Coelho.
Cito algumas passagens:
- Os últimos quatro anos foram penosos mas foram estabelecidas bases para um crescimento económico fundado não sobre o investimento público mas sim sobre a iniciativa e ações do setor privado (onde estão essas acções do sector privado? E não é necessário que investimento público, senhores patrões? Os 4 anos foram penosos para quem? Para os 100?);
- A recuperação não pode ser posta em causa pela incerteza que Portugal atravessa e que, caso se mantenha, vai levar a orçamentos defensivos, adiamento de projetos de investimento e suspensão da contratação (não vejo incerteza nas ruas e a incerteza para Vs. Exas. acaba na 3ª f, podendo os auspiciosos investidores começar a dar à manivela nos orçamentos, projectos de investimento e relançamento da contratação. E perguntem a Cavaco Silva porque foi criar adiamento na entrada em vigor do governo, nomeando um outro governo que sabia que ia ser chumbado?);
- Afirmam-se ainda preocupador por PCP e Bloco de Esquerda serem "estatutariamente contra a iniciativa privada" (andam fracos de leituras e inventam mentiras, o que não é bom para patrões que querem ser empresários). Pelo que duvidam que com os dois partidos no Governo, ou num acordo parlamentar se consiga fazer uma recuperação económica do país (estão prontos para a fazer ou estão só a ameaçar que o não farão se...);
Entretanto o PCP acaba de anunciar ter chegado a acordo com o PS (ver acima)