Nos últimos dias a UE decidiu condicionar a evolução da política grega.
Altos responsáveis da UE reuniram-se com partidos da oposição grega que realizaram o programa de austeridade submetendo-se à vontade da troika. De que trataram? Não o tornaram público, mas é de admitir, pelo que aconteceu posteriormente, que trataram da formação de um novo governo na Grécia.
A manifestação em Atenas de adversários do governo que defendiam a queda do governo contou, em lugar destacado, com a presença de altos responsáveis da UE, solidários com esse objectivo.
Desde ontem à tarde, como respondendo a uma orientação centralizada, canais de TV como a RTP, jornais como o Público, comentadores políticos de serviço estão a cumprir orientações editoriais que não surgiram da cabeça dos respectivos editores mas dum centro informativo de comando por eles aceite.
Trabalham para a ingerência. Para a conspiração. Talvez para o golpe.
Mas o povo grego está atento.
Temos que denunciar este processo. Esta UE e o seu euro, com todos os seus tratados castradores das soberanias e com os seus directórios que trabalham às claras para percursos anti-democráticos, está a começar a ruir.
A hora é de definições!
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