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sexta-feira, 12 de junho de 2015

A privatização da TAP: um crime

Em encontro com trabalhadores da TAP, realizada em Dezembro passado, Jerónimo de Sousa afirmou que aprivatização é um «crime», não só porque a TAP emprega mais de 12 mil trabalhadores (para além dos 10mil postos de trabalho indirectos que lhe estão associados), mas também por se tratar de uma «empresa-bandeira» que é fundamental para a mobilidade e para estabelecer a ligação com as comunidades portuguesas espalhadas pelo Mundo.

Quanto às razões invocadas pelo Governo para levar por diante a alienação da empresa, o Secretário-geral do Partido rejeita que não seja possível ao Estado investir numa
empresa pública. Sobretudo quando este mesmo Governo «tem facilitado a vida a outras empresas com as Parcerias Público-Privadas, beneficiando as empresas “low-cost”».

Hoje, o deputado comunista Bruno Dias criticou no debate parlamentar não só os montantes envolvidos no negócio, como também a escolha do comprador. Para o deputado do PCP, trata-se de um comprador "especializado em desmanchar companhias aéreas". Um preço bom para vender a TAP? Bruno Dias defende que isso é coisa que não existe, tal como não existe um preço bom para vender o país.
"Não há um preço bom para vender a TAP porque também não há um preço bom para vender o país. Haja alguém neste país que diga que a TAP não está à venda e que o país não está a venda!"
E os apelos patrióticos do PCP continuaram já com o debate prestes a chegar ao fim. Bruno Dias apelou à oportunidade de reverter um negócio que o partido diz ser "escandaloso" para o país.
"Estamos perante a oportunidade de reverter este escândalo escandaloso para o país. A política não tem que ser isto. Enquanto houver esperança neste país vamos ter futuro."

1 comentário:

  1. é bem verdade não há um preço bom para vender a TAP pois isso é o mesmo que vender o país por "dez tostões de mel coado"

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