Número total de visualizações de páginas

domingo, 28 de junho de 2015

A MOSSAD e a CIA (que utilizam heterónimos como ISIS, Daesh, Al-Qaeda, etc.) por detrás da carnificina dos últimos dias

Três dos quatro atentados realizados nestes dias são parte do projecto em que a MOSSAD e serviços de informação da Arábia Saudita estão evolvidos a ferro e fogo: a destruição dos países do Magrebe, do domínio do Corno de África, do Egipto à Somália, da península arábica. Reivindicados  pelo ISIS e Daesh, têm porém o apoio militar, de espionagem e logístico de Israel e Arábia Saudita.
A propósito, recordemos aqui algumas considerações feitas pelo professor e escritor Michel Chossudovski sobre este fundamentalismo "islâmico".
 
COISAS QUE NÃO QUEREM QUE SAIBAMOS SOBRE A AL-QAEDA
 
1 – Os Estados Unidos apoiaram a Al Qaeda e suas organizações afiliadas durante quase meio século, desde o apogeu da guerra afegano-soviética.
 
2 – A CIA criou campos de treino para a Al-Qaeda no Paquistão. No período de dez anos, desde 1982 até 1992, cerca de 35.000 jihadistas procedentes de 43 países islâmicos foram recrutados pela CIA para lutar na jihad afegã contra a União Soviética.
3 – Desde a época da Administração Reagan, Washington apoiou a rede terrorista islâmica. Ronald Reagan qualificou esses terroristas como “lutadores pela liberdade”.
Os EUA forneceram armas às brigadas islâmicas. Tudo era por “uma boa causa”: a luta contra a União Soviética e a mudança do regime, o que levou ao desaparecimento de um governo secular no Afeganistão.
Apenas precisamos lembrar os filmes de propaganda da época, como o célebre Rambo III…
 
4 – Os livros de textos jihadistas publicados pela Universidade de Nebraska. Os Estados Unidos gastaram milhões de dólares para fornecer livros de textos repletos de imagens violentas e ensinamentos islâmicos às escolas afegãs.
 
5 – Osama bin Laden, fundador da Al Qaeda e homem mais odiado dos Estados Unidos, foi recrutado pela CIA em 1979, no próprio começo da guerra jihadista do Afeganistão contra a União Soviética. Na época, Bin Laden tinha 22 anos e foi treinado num campo de treino de guerrilhas patrocinado pela CIA.
Segundo o Professor Chossudovsky, a Al Qaeda encontrou-se por trás dos ataques do 11 de Setembro. De facto, o ataque terrorista de 2001 proporcionou uma justificação para uma guerra contra Afeganistão, sob o argumento de que o Afeganistão era um estado patrocinador do terrorismo da Al Qaeda.
 
6 – O Estado Islâmico ou ISIS era originalmente uma entidade filiada na Al Qaeda, criada pelos serviços secretos dos Estados Unidos, com o apoio do M16 Britânico, o Mossad Israelita e os serviços da Arábia Saudita (GIP).
 
7 – As brigadas do ISIS sempre estiveram envolvidas no apoio à guerra que os EUA e a OTAN têm dirigido contra o governo sírio de Bashar al Assad.
 
8 – A OTAN e o Estado Maior da Turquia foram os responsáveis pela contratação de mercenários do ISIS e Al Nusrah desde o início da insurgência síria, em Março de 2011.
Segundo fontes dos serviços secretos israelitas, publicadas na web como DEBKA, esta iniciativa consistiu: “Numa campanha para recrutar milhares de voluntários muçulmanos em países do Oriente Médio e do mundo mulçumano para lutar junto dos rebeldes sírios. O exército turco aloja estes voluntários,  treina-os e assegura sua entrada na Síria”.
 
9 – Existem membros das forças especiais ocidentais e agentes secretos ocidentais dentro das fileiras do ISIS. Membros das Forças Especiais Britânicas e do M16 participaram do treino dos rebeldes jihadistas na Síria.
 
10 – Especialistas militares ocidentais contratados pelo Pentágono treinaram os terroristas no uso de armas químicas.
“Os Estados Unidos e alguns aliados europeus estão a utilizar contratados da defesa para treinar os rebeldes sírios sobre como apoderar-se dos arsenais de armas químicas na Síria, segundo informou um alto funcionário dos Estados Unidos e vários diplomatas de alto nível à CNN”.
 
11 – As decapitações brutais realizadas pelos terroristas do ISIS constituem os programas de treino patrocinados pela CIA nos campos da Arábia Saudita e Qatar e cujo objetivo é causar pavor e comoção.
 
12 – Muitos dos criminosos recrutados pelo ISIS são presidiários condenados libertos dos cárceres da Arábia Saudita, país aliado do Ocidente. Entre eles encontram-se cidadãos sauditas condenados à morte, que foram recrutados para se unirem às brigadas terroristas.
 
13 – Israel apoiou as brigadas do ISIS e Al Nusrah dos Altos do Golan, na sua luta contra o governo de Al-Assad e as forças xiitas do Hezbollah.
Combatentes jihadistas reúnem-se regularmente com oficiais das Forças de Defesa Israelenses (FDI), assim como com o primeiro ministro Netanyahu.
O alto comando das FDI reconhece tacitamente que: “elementos da jihad global dentro da Síria, membros do ISIS e Al Nusrah, são apoiados por Israel”.
 
14 – Os soldados do ISIS dentro da Síria trabalham sob as ordens da aliança militar ocidental. Seu mandato tácito é causar estragos e destruição na Síria e Iraque.
Uma prova disso é a foto em que o senador norte-americano John McCain se reúne com líderes terroristas jihadistas na Síria.
 
15 – As milícias do ISIS, que atualmente são o alvo de uma campanha de bombardeamentos dos Estados Unidos e da OTAN sob o manto da “luta contra o terrorismo”, continuam a ser apoiadas secretamente pelo Ocidente.
Forças xiitas que lutam contra o ISIS no Iraque, assim como membros do próprio exército iraquiano denunciaram repetidamente as ajudas militares fornecidas pelos Estados Unidos aos terroristas do ISIS, enquanto combatiam contra eles.
 
16 – Os bombardeamentos norte-americanos e aliados não têm como objectivo o ISIS, antes têm o objetivo de bombardear as infraestruturas económica do Iraque e Síria, incluindo as suas fábricas e refinarias de petróleo.
 
17 – O projeto do ISIS de criar um califado faz parte de uma agenda política exterior dos Estados Unidos, que pretende dividir o Iraque e a Síria em territórios separados: um califado islâmico sunita, uma República Árabe xiita e a República do Curdistão.
 
18 – “A Guerra Global contra o Terrorismo” apresenta-se à opinião pública como um “choque de civilizações”, uma guerra entre os valores e as religiões quando, na realidade, trata-se de uma guerra de conquista, guiada por objetivos estratégicos e económicos.
 
19 – As brigadas terroristas da Al Qaeda, patrocinadas secretamente pelas agências de inteligência ocidentais, foram implantadas no Mali, Níger, Nigéria, República da África Central, Somália e Iémen para levar o caos a esses países e justificar uma intervenção militar ocidental.
 
20 – O Boko Haram na Nigéria, Al Shabab na Somália, o Grupo de Combate Islâmico da Líbia, (apoiado pela OTAN em 2011), a Al Qaeda no Magreb Islâmico e a Jemaah Islamiya na Indonésia, entre outros, são grupos filiados na Al Qaeda,  secretamente apoiados pelos serviços secretos ocidentais.
 
21 – Os Estados Unidos também estão a apoiar organizações terroristas, filiadas na Al Qaeda na região autónoma Uigur, na China. Aqui o seu objetivo é desencadear a instabilidade política no oeste da China.
 
22 – A ameaça terrorista, como a que vemos nos EUA ou Europa, é uma acção promovida pelos governos ocidentais e apoiada pelos meios de comunicação com a finalidade de criar uma atmosfera de medo e intimidação, que leve a uma anulação das liberdades civis e favoreça a instalação de um estado policial.
Por sua vez, as prisões, julgamentos e condenações de “terroristas islâmicos” servem para sustentar a legitimidade do estado de segurança interna nos Estados Unidos e a crescente militarização de suas forças de segurança.
O objetivo final é inculcar na mente de milhões de norte-americanos que o inimigo é real e que a Administração dos Estados Unidos protegerá a vida de seus cidadãos.
O mesmo podemos dizer de países como França, Reino Unido ou Austrália.
 
23 – A campanha “antiterrorista” contra o Estado Islâmico contribuiu com a demonização dos muçulmanos que, aos olhos da opinião pública ocidental, se associam cada vez mais aos jihadistas, criando assim as bases de apoio a um choque de religiões e civilizações.
 
24 – Qualquer um que se atreva a questionar a validade da “Guerra Global contra o Terrorismo” é qualificado como terrorista e vê-se submetido às leis antiterroristas.
Estabelece-se com isso, um primeiro instrumento para perseguir qualquer tipo de dissidente ideológico, associando-o ao terrorismo.
Esta ferramenta poderá ser estendida posteriormente a qualquer outro tipo de dissidência ideológica.
Como vemos, a administração Obama finalmente impõe um consenso diabólico, com o apoio de seus aliados e o papel cúmplice do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A imprensa ocidental abraça esse consenso de forma obediente e entusiasta; descreve o Estado Islâmico como uma entidade independente, surgida do nada, um inimigo exterior que ameaça os valores “pacíficos e democráticos” do mundo ocidental.
Criou-se um inimigo que pode aparecer e atuar em qualquer momento, como um fantasma com o qual se assusta a população quando mais convenha e empurrá-la a aceitar qualquer tipo de política repressiva das liberdades e qualquer tipo de ação militarista a serviço dos grandes poderes ocidentais.
E pelo visto, este drama, apenas começou…

Sem comentários:

Enviar um comentário