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domingo, 18 de junho de 2023

De regresso ao Técnico, por António Abreu

1.Ontem na Livraria Barata/FNAC foram muitos, e de diferentes gerações, os que participaram numa sessão sobre os percursos  do Grupo do Teatro do Técnico (1965-1971). Participaram também colegas do actual grupo de teatro, o GTIST https://www.facebook.com/GrupoTeatroIST/ 
 A iniciativa, coordenada e apresentada pelo Carlos Braga, contou com colaboradores de diferentes áreas que estavam presentes.

O Grupo de Teatro, em que colaborei como actor figurante, nasce da iniciativa da então Secção Cultural da AEIST , depois da Feira do Livro de Temas de Teatro. Rogério Paulo iniciou no ano lectivo de 65/66, ano em que entrei no Técnico, uma série de três cursos de teatro em três anos lectivos consecutivos.
Tudo começou com "O Urso", de Tchekov, em 1967 . Seguiu-se a "Antígona" de Bertolt Brecht, e "A máquina de naufragar", de Carlos Manuel Rodrigues em 1968 e "O racismo não existe", de criação colectiva, em 1969.  Em 1970 preparou-se um espectáculo de agitprop sobre o sistema de ensino, a reforma do ensino da Veiga Simão e o encerramento da Associação dos Estudantes do Instituto Industrial de Lisboa. Em 1971 foi proíbida uma nova criação colectiva, "Ir ou não ir", que o governo admitiu - com razão - ir abordar as guerras coloniais.


No final o AP Braga contou algumas canções bem acolhidas por todos


2. Lá para meados de Setembro, em data ainda por definir, encontrar-se-ão, mais uma vez, os dirigentes, colaboradores e trabalhadores da AEIST nos vinte anos anteriores ao 25 de Abril de 1974.
A previsião é  de uma centena de participantes.
A comissão organizadora deste ano é constituída por Lurdes Nery, António Redol,  Eduardo Pires, Leonor Castro, Jorge Vasconcelos, Armindo Fernandes, Rui Albergaria, AP Braga e António Abreu.

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