Na madrugada de ontem (30),
forças golpistas acompanhadas por Juan Guaidó , contando com cerca de trinta militares
e polícias tentaram tomar a base militar de La Carlota, na Venezuela, mas foram
impedidos disso por forças leais ao governo de Nicolás Maduro. A comunicação
social “ocidental” inicialmente procurou confundir a população afirmando que a
intentona golpista teria tido sucesso. Antes convidou a população a aderir
Apoiantes de Guaidó retiraram um dirigente
oposicionista preso que estava em prisão domiciliária, por promover a violência
para se juntar a ele no palanque de onde fez o apelo ao golpe para as
televisões internacionais. Toda esta operação decorreu num único ponto exterior
à base militar de La Carlota, junto de um distribuidor de transito. Daí Guaidó
fez um apelo patético para as forças armadas se juntarem a ele.
Santos Silva, MNE português, disse
então em Pequim que estava a acompanhar a situação e convidando os
lusodescendentes
da Venezuela a não sair às ruas de Caracas por estarem muito perturbadas
com os acontecimentos…Santos Silva devia pedir desculpa porque os conflitos
promovidos por este grupo golpista ocorreram apenas no local referido e no resto
da cidade nada aconteceu nem os correspondentes estrangeiros deram conta disso
para poderem gravar imagens e recorrendo
O grupo, com pedras e gás
lacrimogénio tentou entrar no perímetro da base, mas a guarda nacional impediu-o,
recorrendo a conversas com ele. Quando a ação desses cerca de cento e cinquenta
golpistas se tornou mais agressiva, os guardas em quatro veículos blindados
fizeram uma aproximação deles, mas o grupo, com cocktails molotov, incendiou um
dos veículos e um outro carregou sobre manifestantes ferindo seguramente alguns
dos golpistas. Destes não saíram só pedras. Houve ouve espingardas e metralhadoras. Um autocarro foi incendiado
Vinte cinco dos “seus militares”
e o dirigente da oposição libertado por eles, pediram asilo em embaixadas, abandonando
os seus num gesto de cobardia política.
Por essa altura Santos Silva já
pedia que não houvesse excesso de força contra os oposicionistas, mas antes da derrota
da tentativa golpista não acautelou para o banho de sangue a que poderia ter
dado origem onde os lusodescendentes seriam, certamente envolvidos.
Guaidó não teve apoiantes nem as
forças armadas, e hoje falou num novo palanque para um número reduzido de
pessoas enquanto em apoio da revolução se manifestaram em Caracas centenas de milhares
de pessoas no 1º de Maio valorizando o papal dos trabalhadores na revolução Chavista.
A cobertura mediática[
em Portugal foi miseravelmente
parcial, mentirosa e até nos faz vergonha ter um José Rodrigues dos Santos a
fazer diatribes como a da abertura do telejornal de ontem à noite. Um autêntico
palhaço…
Os recentes movimentos de Guaidó
mostram que ele perdeu dinâmica e força depois do golpe a propósito da ajuda humanitária
americana que o governo não aceitou com o descontrole cum que tinha sido preparada,
mas principalmente desde que desafiou o líder venezuelano Nicolas Maduro como
presidente interino autodeclarado em janeiro.
Agora é a vez da administração
norte-americana ser mais assertiva no tocante a uma invasão para tirar Maduro
do poder. E ter os seus homens nos locais certos depois de umas supostas
eleições por eles organizadas quando tivessem feito correr rios de sangue. Se é
que tal coisa se pudesse realizar depois das posições de solidariedade com o
governo venezuelano por parte da Rússia, da China, do Irão, da Turquia, de
Cuba, da Bolívia.
O governo venezuelano pediu já à Procuradoria Geral da República que destacasse procurados para apurar reponsabilidades pelos aconcimentos com vista a decorrerem os processos judiciais contra os responsáveis.
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