O parlamento da África do Sul confirmou ao fim da manhã de
hoje Cyril Ramaphosa, do ANC, como o presidente do país devidamente eleito,
depois da sua nomeação ter sido contestada por outros partidos políticos.
Ramaphosa, que também é o líder do ANC, deverá contar com o apoio como presidente dos 400 deputados da Câmara dos Deputados, onde o seu partido
é majoritário. Tomará posse no sábado.
O presidente do parlamento, Thandi Modise, do ANC, foi
confirmado nessas funções depois de obter 250 votos contra o candidato da
oposição democrata, Richard Majola.
Modise instou seus colegas legisladores a respeitarem as
vozes dos sul-africanos que representam e a serem "justos em todos os
momentos”.
O ANC venceu com facilidade as eleições gerais da África do
Sul em 8 de maio, mas o seu número de votos de votos caiu, refletindo a raiva
pelos escândalos de corrupção e desigualdades raciais que permanecem arreigadas
em grande parte de uma geração depois que o partido assumiu o poder.
Mabuza, ex-governador de Mpumalanga, província nordestina,
produtora de carvão, tem lutado para ignorar as antigas denúncias de corrupção
no país. Um relatório da Comissão de Integridade do ANC sugeriu que ele havia
desacreditado o seu partido.
"O vice-presidente indicou que gostaria de ter a
oportunidade de abordar essas alegações", disse Ramaphosa em uma
declaração do ANC.
"O vice-presidente acredita que o ANC como partido do
governo deve promover o mandato eleitoral num ambiente de confiança
pública".
Mabuza desempenhou um papel fundamental em assegurar que
Ramaphosa fosse eleito numa disputa acesa para substituir Jacob Zuma,
predecessor atormentado por escândalos, na conferência eleitoral do ANC, em
dezembro de 2017.
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