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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Pode esmagar-se um povo até à última criança, à última mulher e ao último homem?

O genocídio praticado por Israel em Gaza suscita muitas questões: 

Uma primeira é saber se a terraplanagem que os buldozers vão fazer sobre a faixa norte do território será concluída, esmagando tudo o que de vida possa ter sobrevivido aos bombardeamentos fanáticos de Netanyahu? 

E, depois, se irão instalar kibutzes sobre a nova terra ensanguentada a que chamarão sua?

Em segundo lugar, o governo de Israel pensa que assim acaba om  o Hamas, com a resistência palestiniana? 

Ainda não perceberam que os crimes praticados por Israel antes deste outubro levou ao aparecimento de sucessivos novos combatentes? E que isso reflectia a sensação de segurança que tinham com o Hamas no governo, na administração  que o povo de Gaza?

Uma terceira questão refere-se à impunidade de que Israel foi investido pelo Ocidente. Verbalmente os seus  dirigentes criticam, escandalizam-se com os "excessos". Na prática ajudam Israel. Mas porquê?

Porque não querem ferir um governo que insiste em ser o factor usado pelo Ocidente nos esforços de divisão do mundo árabe?

Por causa da bomba atómica que possui graças a ele?




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