Ontem o coronel do Exército que integra a Junta Militar, do Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP), Amadou Abdramane, acusou o governo francês de ter libertado 16 terroristas que estavam detidos no Níger e no Mali.
A França confirmou, assim, um comportamento de desestabilização do país por parte do seu governo.
Face a esta escalada de provocações, a Junta decretou alerta máximo para as forças armadas.
O CNSP teve uma segunda vitória, depois da tomada do poder e afastamento do anterior presidente, com grande apoio popular. Essa segunda vitória foi resistir às intimações francesa, apoiadas pela CEDEAO e ONU, para esta partilhar, num prazo já extinto, com terceiros uma solução "política", cozinhada para a crise.
Denunciou ainda o sobrevoo do espaço aéreo por um avião militar do tipo A400 entre as 06h39 e as 11h15 (hora local), após retirar voluntariamente todo o contacto com o controlo aéreo.
De igual modo, o representante do CNSP instou a população civil a mobilizar-se e as autoridades a apresentar queixa junto de entidades internacionais.
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