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quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Depois do golpe militar no Níger a França ameaça intervir no país

 A agência France Press deu conta no dia de ontem que o Burkina Faso e o Mali considerarão qualquer intervenção militar no Níger como uma declaração de guerra contra eles.

"Qualquer intervenção militar contra o Níger seria considerada uma declaração de guerra contra Burkina Faso e Mali", diz o comunicado.


Na noite de 26 de julho, os rebeldes anunciaram na televisão nacional a destituição do presidente Mohamed Bazoum, o encerramento das fronteiras da república, o toque de recolher, a suspensão da constituição e a proibição da atividade dos partidos políticos.
Seguiu-se dois dias depois a declaração de que o general Abdurahmane Tchiani se tornara  o novo chefe  de estado. Durante o golpe, ele liderou a guarda presidencial, cujas unidades detiveram Bazoum e continuam a mantê-lo sob custódia.

Na segunda-feira, a BBC informou que as novas autoridades do Níger suspenderam as exportações de urânio e ouro para a França.

O Níger é o sétimo maior produtor mundial de urânio, respondendo por 5% da produção global. De acordo com a mídia francesa, o Níger responde por 15% - 17% do urânio usado para gerar eletricidade na França.

A França tem vindo a perder o seu apoio entre os países  do Sahel e outras antigas colónias vítimas de uma exploração pós-colonial por parte dele.

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