Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A Turquia ateia a guerra e protege os terroristas

Imagem da NBC, sempre no local certo à hora certa...

 
O abate de um avião russo, segundo tudo indica, nos céus da Síria, quando prosseguia ataques contra alvos do Daesh é algo de extrema gravidade.
Aguarda-se confirmação se os tripulantes que se ejectaram foram mortos em território sírio por comandos turcos e se foi abatido também um helicóptero russo que ia recolher os tripulantes no solo.
O abate do caça russo aconteceu, apesar da Rússia ter assinado um acordo com os EUA para impedir este tipo de acidentes na Síria, EUA que chefiam a coligação militar que dizem ter formado para combaterem também o Daesh. O facto de a Turquia não ter contactado a Rússia nos instantes anteriores ao abate, optando por rumar para uma reunião da NATO, parece querer dizer que a Turquia pretende que a NATO sirva os interesses do Daesh.
Putin afirmou hoje que respeita os interesses regionais de outras nações mas avisou que "a atrocidade cometida pela Turquia não ficará sem resposta".
Esta acção da Turquia, apoiante principal do Daesh, pode ser uma reacção ao facto de caças russos terem destruído nos últimos cinco dias mais de mil camiões-cisterna usados pelo Daesh para transportar petróleo, petróleo roubado à Síria e de que a Turquia é um dos principaios compradores para apoar as finanças do Daesh
Desde 30 de Setembro, a Rússia tem realizado ataques pontuais contra instalações do Daesh na Síria. A força aérea russa já realizou 2 mil voos nessas missões, matando centenas de terroristas e destruindo 3 mil alvos dos terroristas. Além disso, navios de guerra russos já lançaram 26 mísseis de cruzeiro contra alvos do Daesh.
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou na última terça-feira ataques maciços contra o Daesh depois da divulgação de que o avião russo que caiu na Península do Sinai com 224 pessoas a bordo tinha sido derrubado pelos jihadistas. 
Há dias atrás Obama dizia que a progressão nos ataques ao Daesh estavam dependendes da demissão de Bachar Al-Assad. Hoje junto de Hollande voltou a referir o mesmo.
As potências ocidentais têm que ajudar a desfazer esta chantagem inaceitável.  Ou então, particularmente a Europa, serão uma vez mais  desumanos seguidistas.