O bloco centro-direita que governa a Holanda é formado pelo Partido
Popular pela Liberdade e pela Democracia (VVD) , de direita, apoiante
desta UE, muito restritivo à imigração e
Partido Trabalhista (PvdA), partido social-democrata, de centro.
Outros partidos holandeses, representados na Câmara Baixa (Tweede
Kamer) são:
- Partido da Liberdade (PVV), partido de-extrema direita, conhecido pelas suas posições rígidas sobre a imigração;
- Partido Socialista (SP), partido socialista, de esquerda;
- Apelo Cristão-Democrático (CDA), partido de centro e democrata-cristão;
- Democratas 66 (D66), partido de centro, liberal;
- União Cristã (UC), partido político ortodoxo, reformado, de direita;
- Esquerda Verde (GL): partido político de centro-esquerda, eco-socialista e anticapitalista.
- Partido da Liberdade (PVV), partido de-extrema direita, conhecido pelas suas posições rígidas sobre a imigração;
- Partido Socialista (SP), partido socialista, de esquerda;
- Apelo Cristão-Democrático (CDA), partido de centro e democrata-cristão;
- Democratas 66 (D66), partido de centro, liberal;
- União Cristã (UC), partido político ortodoxo, reformado, de direita;
- Esquerda Verde (GL): partido político de centro-esquerda, eco-socialista e anticapitalista.
O resultado das próximas eleições vai traduzir-se em
reequilíbrios das representações parlamentares, como revelam todas e as mais
recentes sondagens (ver gráfico).
A política de alinhamento com os burocratas e as políticas
de Bruxelas, de degradação dos padrões de vida da classe trabalhadora e
reformados e os receios xenófobos irão provocar uma baixa assinalável da
votação e representação parlamentar dos dois partidos do governo, o VVD e o
PvdA, mesmo que o primeiro ainda possa ser mais votado que o PVV de
extrema-direita, contrariando expectativas que tinham sido empoladas pela
comunicação social,
Disso beneficiarão o partido de extrema-direita, o PVV, mas
que terá votação ligeiramente inferior às penúltimas eleições (nas últimas foi
fortemente penalizado por ter provocado a queda de um governo minoritário do
VVD, que apoiou na sua criação). A direita e o centro, no seu conjunto, poderão
descer de 169 para 105 deputados. Mas beneficiará, no seu conjunto – isso sim –
os vários partidos que se reclamam da esquerda (o Partido Socialista, SP, a
Esquerda Verde, GL, o PvdD e o Denk que, no seu conjunto, poderão passar de 21
para 38 deputados. A Câmara Baixa, o órgão efectivamente legislativo. E estas sondagens ainda
continham margens de erro que, por exempo, não permitem que a soma dos dois
conjuntos de partidos atrás referidos atinjam os 150 que compõem a Câmara.
Portanto, se quisermos falar de viragens, em vez da viragem
à direita que nos andaram a vender, e apesar da desproporção entre os dois grupos
de partidos,
É evidente que - mesmo que o PVV ficasse como o partido mais
votado e com mais deputados, teria dificuldade em encontrar parceiros de
coligação, isto porque, aparentemente, até agora, ninguém quer governar com o
PVV.
A probabilidade de uma coligação centro-direita ou de
centro-esquerda com quatro ou cinco partidos é muito maior.
Agradeço a colaboração amiga do Peter Derksen.
Julgo que os resultados desta sondagem ainda não reflectem os prováveis efeitos da intenção de admitir a existência de uma Europa a várias velocidades, tal como foi anunciado por Merkel e Holland, no final da reunião, em Paris, dos países, que eu designo, pelo Bando dos Quatro (Alemanha, França, Itália e Espanha), e que, no meu ponto de vista, aponta, subliminarmente,para uma Europa mais exclusiva do que inclusiva, que passará também pela criação do euro B, para os países do euro, em dificuldades (Grécia, Chipre e Portugal).
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