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terça-feira, 25 de outubro de 2016

A criança reaparecida em Ourém, os russos e os divórcios


Hoje, na ponta final o programa "A Praça" da RTP-1, para onde liguei por estar perto do noticiário, numa conversa a cinco (2 apresentadores+3 convidados) sobre o desaparecimento e reaparecimento da criança de Ourém, um dos convidados, dirigente da associação portuguesa das crianças desaparecidas (ap-cd), falou de Putin, das suas campanhas informativas "mentirosas" que lança para o ocidente e passam com credibilidade nos... media ocidentais (passam?).
Fui-me aos estatutos e não está lá nada escrito sobre Putin, Rússia nem sequer injeções atrás da orelha - coisas que, individualmente e em conjunto são ameaças sérias ao país, como toda a gente sabe!!! (diabo, cruzes, arreda, arreda...).
Nem sequer sobre as ilações, que decorrerão para o seu mister, do conselho que deu para a formação de casais como forma segura de "diminuir os divórcios" porque somos na Europa quem mais os teria (70 por cem matrimónios segundo a Pordata, nº repescado inocentemente por vários órgão de comunicação social no passado dia 21 de um estudo da Pordata. Muita fruta!!!
Desconfiei e confirma-se que isto não significa que 70 em cada 100 casamentos acabam em divórcio. É que o que se está a contabilizar nestes dados, que se referem a 2013, são os registos e o divórcio pode ser referente a um casamento com 10 ou 30 anos. O que este estudo da Pordata mostra bem é que houve um aumento significativo do número de divórcios e uma diminuição do número de casamentos ao longo dos últimos 53 anos. A chegada da troika em 2011 ajudou a esse aumento, principalmente nos últimos anos e "por causa do desemprego ou porque as pessoas só conseguem estabilidade mais tarde e casam mais tarde, com vícios mais sedimentados e pouco flexíveis ao outro".
Mas para o referido dirigente da ap-cd o que importava era mandar os noivo para cursos (de cristandade?, não esclareceu).
Entrámos no Telejornal e saem-nos os navios russos mais uma vez em 3 dias, que segundo o locutor de serviço estavam a ser vigiados por "nós". Eu cá se fosse a RTP tinha comprado um drone para ver qual era naquele porta-aviões gigantérrimo a ementa do dia.
Bom, meus amigos, vamos à vida que se faz tarde e, segundo uma amiga minha, vamos para a labuta!

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