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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Foguetão norte-coreano e necessidade de baixar a febre de algumas cabeças

O lançamento hoje de um foguetão intercontinental transportando um satélite de observação da Terra, por parte da Coreia do Norte (RPDC), é um acto preocupante, mesmo que  outros países que já usam tal tecnologia o façam, como a Coreia do Norte caracteriza com fins pacíficos. Foi feito com informação prévia à Coreia do Sul e a organismos internacionais da especialidade. Porém anteriores sanções àquele país proibiam o uso deste tipo de recurso, independentemente do seu fim.
As potencias ocidentais do costume reagiram com violência, não deixando de prometer uma reação forte e contundente. Mas também a Rússia e a China consideraram negativa a iniciativa norte-coreana dando pretexto para um agravamento da tensão da zona . 
Todos os protagonistas, para além da afirmação das suas posições, deverão manter a calma e a prudência, para evitar uma escalada de tensão na Península Coreana. O recurso ao diálogo e negociação é essencial. O Conselho de Segurança está a reunir hoje para abordar a questão, sendo certa e unanime a condenação do acto da RPDC, mas não sendo de esperar decisões que facilitem o alinhar na provocação. Mas a NATO e os EUA já afiam os dentes para tornear essa possibilidade.
A Coreia do Sul e os Estados Unidos decidiram discutir, de imediato, a instalação de um sistema antimísseis norte-americano na península coreana, a que a China se opõe, anunciou este domingo o Governo de Seul. O sistema anti-míssil  "Terminal High Altitude Air Defense" (THAAD), é de defesa mas também de ataque. Se a RPDC e outros países da região forem atacados por mísseis de alcances variáveis, não podem responder pois as respostas são de imediato neutralizadas por esse sistema. Desde Reagan que sistemas destes foram tentados instalar então contra a Europa Oriental.